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"Abrir a informação do Estado tem de ser uma prioridade"

Nas páginas dos "media" da edição de hoje do Jornal "Público" surge um artigo de Manuel Caldeira Cabral sobre a liberdade de acesso aos documentos das instituições públicas. Um tema polémico já que se, por um lado, os jornalistas devem ter acesso a toda a informaçã pública ( muito facilitada hoje pela internet), também é verdade que a falta de enquadramento e esclarecimento pode resultar em clara desinformação.
Manuel Caldeira Cabral considera que "o acesso à informação deverá deixar de contnuar a ser usado pelos governos como moeda de troca para um tratamento mais favorável na comunicação social ou junto da comunidade académica". Para este professor universitário " a regra tem de passar a ser o livre acesso a dados, estudos e docmentos", lembrando que "em Portugal, é normal os investigadores ficarem mais de um ano à espera de dados estatísticos disponíveis em bases de dados dos ministérios".
"Há inúmeros pedidos de informação ou de documentos feitos por jornais que nunca recebem resposta. Neste contexto, as publicações habituam-se a não contar com as fontes estatísticas e há orientadores de mestrado e doutoramento que desaconselham teses que dependam de dados portugueses, impedindo a realização de estudos que poderão ser úteis ao país", conclui Manuel Caldeira Cabral.

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